25 de outubro de 2013

Idolatria





A síntese que faço-Embora não tão abreviada assim, é que em se tratar deste assunto, o primeiro quesito que a mente absorve é a de uma imagem ou objeto sendo adorados.
Embora também estejam essas ações configuradas como postura idolatra, logo, veremos também que a idolatria acarreta para mais fatores, sejam estes servidos conscientes ou inconscientemente, oriundos do nosso comportamento diário.

A princípio, devemos entender que a idolatria define-se como sendo um comportamento de adoração á ídolos, á valores e ideias em oposição franca e direta a Deus.

O homem, desde a sua mais remota manifestação de existência, sempre imprimiu nos paredões da história a necessidade particular em estar conectado, subserviente a deuses ou á Deus. Lançado desta plataforma de necessidade de anseio pelo espiritual nasce a subsequente voluntariedade de culto e adoração, seja esta direcionada para o panteísmo, para o Animismo, para o Politeísmo, para o Henoteísmo e não menos praticado, para o Monoteísmo e etc.

Os valores e ideias decorrentes da idolatria excitam no meio de vivência geral (Na sociedade) o que se entende, se aceita e se sujeita ou não para os meios concernentes de moral, de questões cíveis, aos dogmatismos e conceitos espirituais.  

Á exemplo: Grande parte da população no Tibete submete-se ás orientações do budismo Tibetano e a tem como filosofia de vida. A Índia expressa culto e reverencia ao Hinduísmo e seu sistema social é composto por castas em decorrência desta religião. A civilização ocidental adota costumes e valores diferenciados, sendo que a religião predominante é a monoteísta cristã, embora que devamos concordar que a essa sociedade contemporânea tornou-se pluralista de âmbito religioso, não sendo na integra, como fora no passado da era medieval, dirigida integralmente por ordem puramente cristã.

No campo da teologia cristã, o entendimento e a definição de idolatria são amplos e não menos, revela a extrema repulsa, a insatisfação plena, a não tolerância e sobremodo a condenação exposta na apreciação de Deus quanto para a ação de idolatria. Todavia, podemos entender que ser idolatra não é apenas manifestar adoração à imagem (S).

O livro de Salmos deixa claro que ao se prestar culto, reverencia e confiança á imagens, as pessoas que assim agem são comparadas semelhantes ao objeto adorado. Vejamos:

“Os ídolos dos gentios são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, e não veem, Têm ouvidos, mas não ouvem, nem há respiro algum nas suas bocas. Semelhantes a eles se tornem os que os fazem, e todos os que confiam neles” (SL 135:15-18).

Deus, no monoteísmo cristão, ordena que não façamos ou prestamos culto a imagens:

“Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o SENHOR vosso Deus” (Levítico 26:1).

A idolatria também é confirmada ao amar, depositar valor, empregar força, mobilizar o intelecto e direcionar qualquer sentido de estima que referencie e substitua a primazia de cultuar, amar e reverenciar a Deus (Deuteronômio 6:5).

A idolatria é algo que se não fizermos exame apurado sobre as coisas em que nos movemos - interesses e, por quais coisas agimos - disposições, logo ela se instala em varias de suas roupagens. A inoculação de idolatria é permeavelmente sutil.  É algo que seduz gradativamente e em muitos casos é quase imperceptível na sua dissimulação e efeito cativante.  

Age-se com idolatria ao passo de amar o filho(s) acima de Deus; Ao substituir a glória de Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis (Romanos 1:23). Em se agir com avareza e depositar no dinheiro a confiança e a segurança; Move-se na idolatria ao passo de ceder ou depender de mentiras fazendo de tais meios de garantias e vantagens; Ao não ser altruísta amando mais os próprios interesses; Por razões egocêntricas; Em não agir com misericórdia já que está é considerada por Jesus como um princípio a ser aprendido, praticado e superior a qualquer sacrifício (Mateus 9:13).

O agir com falta de fé também é idolatria, pois é considerada tal postura como pecado (Romanos 14:23-c). 
Enfim..., Cônscios ou não todos nós agimos e, em determinadas áreas de nossas vidas, somos, consistentemente conscientes da nossa prestação de adoração ao "bezerro de ouro" Êxodo 32:1-8.


Em se querer aferir o tamanho da disposição e envolvimento com a idolatria; Em se querer conhecer sobre o quanto agimos sob idolatria; Em se querer aniquilar por vez as ações pautadas na idolatria, basta então fazermos dos nossos tesouros objetos onde neles não se encontram depositados o coração. Assim sendo saberemos entender e aceitar o alerta feito por Jesus Cristo que diz:

“Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração”. Lucas 12:34.


R.Matos.

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